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A natação teve seu auge de recordes quebrados nos últimos dois anos, com Mundiais e Olimpíadas recheados de novas marcas, devido a advento dos supermaiôs. Neste ano, no entanto, a modalidade voltou às suas regras antigas, barrou a tecnologia, e sofre com uma escassez de tempos batidos, sem um recorde sequer em piscina longa em 2010.
O Mundial de piscina curta, que tem início nesta quarta-feira, em Dubai, pode mudar esta escrita e aliviar os nadadores. Esta é a intenção de boa parte dos competidores, como o brasileiro Cesar Cielo, campeão mundial e olímpico nas provas de velocidade. O paulista quer manter o “gás” da natação aceso.
“É complicado um ano como esse, até para retorno de mídia. Para deixar a natação em alta, um recorde aqui em Dubai será muito bem recebido”, disse Cesar Cielo à Globo. Ele é recordista mundial em piscina longa nos 50 m e 100 m. O desafio para ele é mostrar que também tem potencial para ser recordista em piscina curta, distância na qual ele não tem disputado grandes eventos.
“Faz tempo que não nado preparado como desta vez em piscina curta, então não sei o que esperar. Desta vez não estou escondendo, eu não sei como será, só espero fazer um tempo baixo”, explicou o nadador do Flamengo.
Cielo analisou ainda o restante da delegação brasileira e se disse confiante em um bom resultado do país nos Emirados Árabes. “Se conseguirmos tirar na hora o que temos no papel, temos tudo para fazer um grande Mundial para o Brasil”, concluiu.
